sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A cultura afrobrasileira e indigena em sala de aula

Os livros didáticos e a Lei de inserção da cultura indigena e afrobrasileira no contexto da sala de aula.. O governo cria leis, exige sua aplicação mas não fornece no proprio livro que distribui temas para se tratar a inserção da lei em sala de aula. Cabe então ao professor buscar formulas pedagógicas para se aplicar em sala de aula de maneira criativa de forma a fazer com que seus alunos participem do contexto da aula embasada na Lei do art. 26-A da Lei no 9.394, da LEI Nº 11.645, DE 10/03/2008, 20/12/1996 e a Lei 10.639/03. desenvolver fórmulas de analisar com alunos essas leis de forma que os mesmos possa criticamente apontar pontos positivos, e as falhas que persiste ainda na sua interpretação torna-se um tema muito importante visto a necessidade de se conhecer a diversidade cultural, étnica, histórica, lingüística e antropológica dos povos indígenas e negros no Brasil. Em relação a cultura indigena, costuma-se falar dos índios como povos antigos, em processo de extinção, que viviam nus, da caça e da pesca.

Nada mais fantasioso pois os povos indígenas que restaram no Brasil de hoje estão em franca recuperação demográfica na sua grande maioria. No entanto, têm graves problemas de saúde, urgentes problemas de demarcação territorial; de subsistência, pois não possuem mais, na sua maioria, caça e pesca abundante para se manterem devido à devastação ambiental que nos do0 mundo capitalista produzimos; na educação, suas escolas possuem professores sem formação ou professores não indígenas, e infra-estrutura deficiente; tais problemas são resultado de uma ausência de políticas públicas sociais eficazes. Falar também, da enorme riqueza presente na diversidade cultural deles: suas literaturas, suas artes, suas festas e cerimônias, suas línguas, seus modos de conceber o mundo diferente de nós, onde interesses econômicos nas terras indígenas ignora as diferentes formas de relação social com o trabalho o que também deve ser analisada. O trabalho indígena em alguns casos depende da relação com a floresta, dos rios e dos vários ecossistemas na qual estão inseridos, pois entre esses povos ainda existem povos coletores, extrativistas, caçadores, que necessitam da mãe natureza para sua sobrevivência. Neste contexto, está também a reprodução cultural e simbólica desses povos que depende da extensão de terra onde historicamente esse povo nasceu, cresceu e se reproduziu. É nesse espaço que dependem a manutenção de seus hábitos culturais.e devem se revisto e respeitado com ou sem lei que os proteja. Pois o respeito a diversidade cultural é uma obrigação de todo cidadão independente da Lei, pois deveria estar na formação do caráter de cada ser humano.
Ja Lei 10.639/03: tem como objetivo principal o de divulgar e produzir conhecimentos, bem como atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir objetivos comuns que garantam respeito aos direitos legais e valorização de identidade cultural brasileira e africana, como outras que direta ou indiretamente contribuíram e contribuem para a formação da identidade cultural brasileira.

A lei 10639/03 visa fazer um resgate histórico para que as pessoas negras afro-brasileiras conheçam um pouco mais o Brasil e melhor a sua própria história.

Fonte consultada:
http://www.webartigos.com/articles/12161/1/A-Historia-e-Cultura-Afro-Brasileira-e-a-Lei-1063963/pagina1.html#ixzz12QIDtYX4

http://www.aldeiaguaranisapukai.org.br/lei_11645.pdf
no Brasil

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Estão roubando nossa Amazonia

Mara Silvia Alexandre Costa, Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag. Patog.. FMRP - USP

A PROXIMA GUERRA - AMAZONIA - BRASIL ????? SERÁ

Opinião pessoal: Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer.



Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra



A próxima guerra! Leia e repasse. tenha certeza que tudo indica que isto vai acontecer !!!!



(Segue abaixo o relato de Mara Silvia Alexandre Costa, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece)




As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.
Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.



Na única rodovia que existe em direção ao Brasil que liga Boa Vista a Manaus, (cerca de 800 km ) existe um trecho de aproximadamente 200 km da reserva indígena Waimiri Atroari por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.



Detalhe: Você não passa pela rodovia se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.



Detalhe II: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar.... A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas.



É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc, medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia.





Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: É os americanos vão acabar tomando a Amazônia - e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes..
Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: Irão, não, minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa. A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas.





Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas; 'Porque os americanos querem tanto proteger os índios?'



A resposta é absolutamente a mesma; porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de Socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.

É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho..

Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa? Acho que sim. Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.


Conto com sua participação, no envio deste e-mail..



Celso Luiz Borges de Oliveira, Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP

Tel: (19) 3233-1840 (19) 3233-1840 Celular: (19) 9136-6472 (19) 9136-6472